Senna era um nome de destaque no karting internacional, e determinado à conquista do Campeonato Mundial, parte para Nivelles, na Bélgica, mas repete o vice-campeonato, sempre correndo pela DAP.
Em 1981 Ayrton entra para o automobilismo, sagrando-se campeão na Fórmula Ford, e a partir desse ano não se vê mais Ayrton disputando os Campeonatos Brasileiros (SaLvador-BA)(ler mais)
Na Europa, porém, retorna ao Mundial, em Parma (Itália), obtendo uma valiosa quarta colocação. Com as alterações promovidas pela FIA, a DAP não dispunha de um equipamento à altura (novos motores de 135cc). Ayrton demostra um grande desprendimento pelo karting, fidelidade aos irmãos Parilla, um bom exemplo de sua esportividade, participando em condições de absoluta desigualdade (Nem a McLaren lhe foi tão cara!)
Em 1982 Senna torna-se campeão da Fórmula Ford 2000, vencendo na Inglaterra e outras disputas européias da modalidade. Em setembro participa pela última vez Mundial de karting, na Suécia. Qualifica-se mal, e termina em 14º.
Já estava com as malas prontas para a Fórmula 3, categoria que o lançou à Fórmula 1, mas em dezembro os irmãos Parilla (DAP – De Angelo Parilla) despacham-lhe um equipamento, para o Brasil. Em Tarumã (RS), mesmo circuito onde havia conquistado o primeiro título brasileiro na 1º-100cc, disputa o torneio “Pan-americano de Karting”. Senna venceu-o, sem oposição dos adversários. Essa conquista é considerada por muitos como seu terceiro “sul-americano”, o que é justo, e apropriado. Assim encerra sua trajetória no karting desportivo.
No mesmo mês participa de uma corrida em Interlagos, ajudando a promover uma nova categoria , a “Superkart” (equipados com 2 motores RM 125cc). Foi a única vez que o vi correndo com motores da Riomar, desde o tempo de Júnior. Mas já era apenas uma corrida de exibição.
No que se refere a relação de Ayrton Senna e Tchê, muito me comoveu saber que, Tchê preferira enfrentar uma fila de três quilômetros de fãs para ver, incógnito, o caixão de Senna no velório da Assembléia, não foi ao enterro. Mandou para o cemitério uma coroa de flores que evocava seu papel na carreira de Ayrton:
ResponderExcluir"Eu dei pra você a primeira bandeirada, seu sucesso. E te dou o último adeus.”
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