Ayrton, então bicampeão mundial, chegava a temporada de 1991 com uma sina, a de nunca ter vencido em casa na F-1; sina essa justificada ora por problemas mecânicos, ora por incapacidade técnica do carro ou simplesmente por erros de adversários, como o de Katayama.
Era com essa imensa pressão, que Ayrton chegava à Interlagos, às vésperas de seu aniversário, prometendo um resultado positivo dessa vez. O treino de sábado, já dava o tom de como seria o ímpeto da corrida e Senna simplesmente pulveriza os adversários durante todo o treino.
Durante o domingo de manhã, Senna impressionou todos; tamanha a sua capacidade de concentração e perfeccionismo, característica essa que já era anteriormente conhecida de todos, mas nesse final de semana em específico, ganhou contornos demasiadamente exageradas. Segundo, Jo Ramirez, Senna ficou exatos 45 minutos, tentando encontrar a mais perfeita posição dos retrovisores e se encarregando, ele próprio, de limpá-los com uma espécie de flanela.
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Senna momentos antes da largada, exibindo uma concentração; peculiar dos tempos de Fórmula 3.
Para se ter uma idéia da plenitude de Senna, em tentar ganhar no Brasil, segundo seu preparador físico, Nuno Cobra, Ayrton correu durante cinco dias na semana da corrida, exatos 44 quilômetros, se encarregando também de manter uma dieta rica em frutas, carnes brancas e demais alimentos saudáveis, ou seja, muito antes da entrega em pista, houve uma dedicação intensa fora dos holofotes da imprensa, o que nas circunstâncias consequentes, faria toda a diferença.
A corrida, Senna; não se intimidou com os carros da Williams, e tratou, desde o princípio de impor um ritmo alucinante, a corrida dessa vez anunciava, um final tranquilo e um resultado já amplamente esperado: vitória. Se tratando de Ayrton Senna e logicamente sua história na F-1; surpresas ainda aguardavam. Nigel Mansell com problemas em sua Williams, teve que abandonar a corrida, era notório que Senna só deveria administrar o resultado e curtir o histórico momento de se vencer em casa.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
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