O que fora construído inicialmente para absorver boa parte da energia daquele menino hiperativo, se tornara ao longo do tempo, uma paixão obssessiva do pequeno Beco e não eram raras as vezes em que ele se sujava e machuva todo ao tentar descobrir caminhos imaginários, com o pequeno Kart que fora construído por seu Milton Silva.
O kart, fora feito com o motor pequeno (embora muito barulhento) de uma picadeira de cana, seus olhos brilhavam toda vez que o pai permitia que ele pudesse dispor sua tênue habilidade em qualquer terreno baldio ao longo do bairro Santana (SP) e/ou até mesmo nas áreas em construção da BR381.
Segundo Alfredo (amigo de Viviane e alguns anos mais velho do que Ayrton) sua habilidade e noção ao guiar já espantava todos desde os princípios:
"Era a primeira vez que ele pegava no brinquedo e logo de cara ficamos impressionados com a noção que ele tinha de espaço e forma de pilotar. Eu era mais velho do que ele e simplesmente, não guiava tão bem quanto o garoto."
Desde muito cedo, Senna demonstrava um apreço incomum, pela parte mecânica do Kart, pois, muita das vezes, passava a tarde inteira na mecânica vendo o trabalho e consequentemente os carros. Depois, de maneira tímida pedia para que passassem uma "graxinha" nas rodas do seu brinquedo.
Com apenas oito anos de idade, Ayrton, já era capaz de trocar as marchas de um jeep da família na fazenda de Dianópolis, no estado de Goiás, sem pisar na embreagem. Nesse ano, tomou seu primeiro grande susto ao volante. No carnaval a família foi para a praia Itanhém, no litoral sul de S. Paulo:
"Ele pegou o carro escondido do pai. Ele mal alcançava os pedais e ficou assustado ao ser pego pelo policial" disse Viviane Senna.
O kart, fora feito com o motor pequeno (embora muito barulhento) de uma picadeira de cana, seus olhos brilhavam toda vez que o pai permitia que ele pudesse dispor sua tênue habilidade em qualquer terreno baldio ao longo do bairro Santana (SP) e/ou até mesmo nas áreas em construção da BR381.
Segundo Alfredo (amigo de Viviane e alguns anos mais velho do que Ayrton) sua habilidade e noção ao guiar já espantava todos desde os princípios:
"Era a primeira vez que ele pegava no brinquedo e logo de cara ficamos impressionados com a noção que ele tinha de espaço e forma de pilotar. Eu era mais velho do que ele e simplesmente, não guiava tão bem quanto o garoto."
Desde muito cedo, Senna demonstrava um apreço incomum, pela parte mecânica do Kart, pois, muita das vezes, passava a tarde inteira na mecânica vendo o trabalho e consequentemente os carros. Depois, de maneira tímida pedia para que passassem uma "graxinha" nas rodas do seu brinquedo.
Com apenas oito anos de idade, Ayrton, já era capaz de trocar as marchas de um jeep da família na fazenda de Dianópolis, no estado de Goiás, sem pisar na embreagem. Nesse ano, tomou seu primeiro grande susto ao volante. No carnaval a família foi para a praia Itanhém, no litoral sul de S. Paulo:
"Ele pegou o carro escondido do pai. Ele mal alcançava os pedais e ficou assustado ao ser pego pelo policial" disse Viviane Senna.
O tempo fora passando e Senna, cada vez mais, mostrava aos familiares e/ou amigos, que a benevolência e timidez fora das pistas, dava lugar a uma criança feroz e corajosa dentro delas. Foi dessa maneira, que Senna disputara sua primeira grande competição aos nove anos de idade em Campinas. Seu Milton, anos depois dera um relato sobre o dia:
"Senna era muito pequeno na época, e ao chegar em Campinas, fiquei apavorado com o ambiente acirrado que existia pela competição, tive o primeiro ímpeto de não deixá-lo correr, mas ao fazer a inscrição dele, fiquei mais apavorado ainda, pois notei, que a grande maioria de competidores tinham treze e/ou catorze anos, peguei o kart e o já o colocava de volta no carro, quando Beco, abriu o berreiro e começou as lamúrias, finalmente deixei que ele competisse, desde que ele largasse em último (por ordem de sorteio Senna ganhara a primeira de muitas poles-positions), não adiantou de nada. Ele não somente largou na ponta; como soube mantê-la durante 35 voltas até que um outro garoto tocou e os dois saíram, na hora uma nuvem de poeira se ergueu e logo pensei: mataram o moleque. Quando cheguei ao local, para minha surpresa, Senna já estava de pé e limpando o seu macacãozinho. Olhando de cara feia para o outro garoto é lógico."
"Senna era muito pequeno na época, e ao chegar em Campinas, fiquei apavorado com o ambiente acirrado que existia pela competição, tive o primeiro ímpeto de não deixá-lo correr, mas ao fazer a inscrição dele, fiquei mais apavorado ainda, pois notei, que a grande maioria de competidores tinham treze e/ou catorze anos, peguei o kart e o já o colocava de volta no carro, quando Beco, abriu o berreiro e começou as lamúrias, finalmente deixei que ele competisse, desde que ele largasse em último (por ordem de sorteio Senna ganhara a primeira de muitas poles-positions), não adiantou de nada. Ele não somente largou na ponta; como soube mantê-la durante 35 voltas até que um outro garoto tocou e os dois saíram, na hora uma nuvem de poeira se ergueu e logo pensei: mataram o moleque. Quando cheguei ao local, para minha surpresa, Senna já estava de pé e limpando o seu macacãozinho. Olhando de cara feia para o outro garoto é lógico."
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