.Senna no circuito de Tarumã em 1977 pelo Brasileiro de Kart.
O sucesso nas pistas brasileiras e principalmente paulistas, credenciavam o garoto prodígio a alçar vôos cada vez maiores, desta vez o objetivo, depois de se sagrar bicampeão paulista na categoria júnior e ser terceira colocação pelo brasileiro (1976). Ayrton tornava-se naturalmente o favorito ao título sul-americano. Com um kart da fabricante Parilla, Senna ganhara em 1977 não somente o Sul-Americano, como também o campeonato paulista e o vice-campeonato brasileiro na categoria 125 cilindradas.
.Kart com o qual Senna ganhara seu primeiro título internacional.
No sul-americano, Ayrton não pôde usar seu número habitual das provas brasileiras - os organizadores uruguaios atribuíram-lhe o número 7 - o mesmo que dava sorte a Stirling Moss. Não se abalou. Fechou-se no seu mundo concentrado e, contra as previsões dos melhores especialistas sul-americanos, deu um show de pilotagem e venceu seu primeiro título internacional. Aos 17 anos. Seu grande rival nesse título fora Walter Travaglini
.Senna no sul-americano de 77.
O que se seguiu, foi uma série de reportagens em revistas especializadas nas quais, havia um minuncioso estudo sobre o estilo de pilotagem de Ayrton, muito dos jornalistas, já o credenciavam inclusive como um futuro campeão mundial, seu apelido na imprensa latina era "La Mosca Branca". As suas freadas, apesar de brutais por serem nos limites, eram compensadas pelas derrapagens controladas com uma ultra-precisão para colocar o kart em uma posição ótima para a aceleração da próxima reta.
Certamente o objetivo de Senna, Milton e Tchê, passava a ser agora a conquista de títulos cada vez maiores e expressivos, e próximo passo seria o Mundial de Le Mans em 1978. O Beco, havia deixado a brincadeira de lado e se tornado um fenômeno das pistas.
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