Adrian Newey nasceu em 26 de Dezembro de 1958, esse britânico é considerado pela grande maioria de críticos, como o maior aerodinamicista da história da F-1. Newey trabalhou tanto pela F-1 quanto pela a extinta F-Indy, desfrutou do sucesso em ambas categorias. Considerado um dos melhores engenheiros na F-1, os desenhos de Newey ganharam inúmeros títulos e mais de 80 GP's, dominando grande parte da década de 1990.
Nascido em Stratford-upon-Avon, desde muito cedo ele se destacava pelas altas notas obtidas na escola pública de Repton, e começou a se interessar por carros, quando aos seis anos de idade, já montava modelos de F-1 (de brinquedo que seu pai lhe dava). Newey adquirira a medalha de honra como melhor aluno de Engenharia Aeronáutica e Astronáutica da Universidade de Southampton, em 1980. Imediatamente após a formatura ele começou a trabalhar no ramo automobilístico para a Fittipaldi Formula One na equipe do então engenheiro titular, Harvey Postlethwaite. Em 1981 ele trabalhou pela March e após um período como engenheiro de corrida Johnny Cecotto no Europeu de Fórmula 2, Newey começou a se dedicar intensivamente na criação de modelos. Seu primeiro projeto, foi o March GTP, se tornou um grande sucesso e e tal projeto (ou a base inicial dele) conquistou consecutivamente dois títulos nos anos seguintes.
Nascido em Stratford-upon-Avon, desde muito cedo ele se destacava pelas altas notas obtidas na escola pública de Repton, e começou a se interessar por carros, quando aos seis anos de idade, já montava modelos de F-1 (de brinquedo que seu pai lhe dava). Newey adquirira a medalha de honra como melhor aluno de Engenharia Aeronáutica e Astronáutica da Universidade de Southampton, em 1980. Imediatamente após a formatura ele começou a trabalhar no ramo automobilístico para a Fittipaldi Formula One na equipe do então engenheiro titular, Harvey Postlethwaite. Em 1981 ele trabalhou pela March e após um período como engenheiro de corrida Johnny Cecotto no Europeu de Fórmula 2, Newey começou a se dedicar intensivamente na criação de modelos. Seu primeiro projeto, foi o March GTP, se tornou um grande sucesso e e tal projeto (ou a base inicial dele) conquistou consecutivamente dois títulos nos anos seguintes.
Newey não foi responsável por todo o desenho do carro mas, foi o responsável por "aliviar" aproximadamente 100Kg de um carro da categoria C da Le Mans apenas como ele mesmo disse, ele prestara atenção nos linhas originais do carro e fizera uma aerodinâmica no "olhômetro".
Depois de melhorar o carro, a prova de fogo foram as 24 hs de Daytona. Anos depois em meio a entrevistas ele dera um depoimento a respeito:
"Classificamos no meio do grid e pensamos que se romperia em poucas voltas. Fomos líderes da 6ª hora até a 22ª, quando o motor começou a ratear e acabamos em segundo".
Isso fez com que a equipe recebesse uma grande oferta e com que a carreira de Newey começasse a decolar:
"Foi assim como acabei engenheiro de Bobby Rahal, na Indicar, em 1984."
Em 1983 mudou-se para a Truesports (F-Indy) e assim Newey começou a trabalhar no carro de 1984. Mais uma vez, provou que suas concepções eram altamente competitivas, tendo sete vitórias, incluindo a cobiçada 500 Milhas de Indianápolis. O chassi de 1985 roubou das mãos de Al Unser várias vitórias e o título no ano seguinte, e foi dessa maneira que sua reputação como um notável desenhista foi selada em 1986. Adrian Newey, surpreendeu o meio automobilístico norte-americano, ao dominar perfeitamente tanto a posição de desenhista aerodinâmico, como o cargo de engenheiro de corrida. E isso tornara-se um divisor de águas na categoria mais importante do automobilismo norte-americano.
Na F-Indy, o mago inglês fora responsável, por desenhado um carro (para muitos inovadores) para a March, segundo ele, era um fim de uma era no automobilismo norte-americano, era o final da época do motor turbo e,o March, um dos poucos carros a utilizar o motor a ar, apesar de serem uma equipe pequena(50 a 60 pessoas), foi o único carro a tentar fazer frente aos motores turbo, grandes e feios.
"Foi o primeiro carro com um bico mais alto, flaps laterais arredondados, um difusor ao que se havia dado a devida atenção, etc". Newey
Em 1990, Adrian fora demitido, uma corrida das principais equipes da F-1 se iniciara em busca daquele que era considerado à época então, o maior engenheiro aerodinamicista. Ferrari, Mclaren, Williams e até Benneton, correram atrás do prodígio. Entretanto a equipe de Didcot (Williams) levara a melhor e conseguira contratar Newey.
Apesar da dominância estabelecida pela Mclaren nos últimos anos, a mesma vinha em um processo gradual de queda técnica, evidenciado principalmente após a saída de Gordon Murray em 1988. Apesar de ser um aerodinamicista de talento, Neil Oatley, tinha seus protótipos constantemente questionados pela imprensa especializada britânica., o que abrira espaço para modelos questionáveis como o de 1990 (em que a Ferrari de Barnard fora reconhecidamente o melhor carro) e principalmente em 1991 (quando a Williams perdera o título somente pelo despreparo mental de Nigel Mansell).
Porém despreparo à parte, não haveria quaisquer chances aos adversários no ano de 1992, quando Newey juntamente com Patrick Head, conceberam o maior carro da história: FW14B.
O aperfeiçoamento da Suspensão Ativa (elemento criado pela Lotus em 1987), juntamente com o controle de tração e mais uma conjunção de fatores, fizera com que a William apresentasse ao mundo, um verdadeiro de show de pirotecnia tecnológica. Desse jeito, Mansell não teve quaisquer dificuldades em se tornar campeão ainda no GP da Hungria.
No ano seguinte, o que se viu novamente fora um domínio fantástico da Williams, dessa vez com Alain Prost, entretanto a Mclaren MP4/8 havia evoluído o suficiente para que Ayrton Senna, se tornasse uma pedrinha na sapatilha do francês em várias oportunidades, e não fosse algumas quebras, concerteza o brasileiro e a Mclaren, iriam oferecer resistência ainda maior ao modelo de Adrian Newey.
Porém o domínio (hegemônico) da Williams nas temporadas passadas, fizera com que a FIA, reestruturasse as leis vingentes da categoria, e lançou-se a partir disso um novo regulamento, abolindo completamente o uso de eletrônica para a temporada de 1994, como boa parte do carro, já havia sido contruído anteriormente aos novos regulamentos, a Williams apresentou naquele ano um carro desequilibrado e irregular. O que foi apontado como principal causa da morte de Ayrton Senna, anos depois Newey disse ao Murray Walker:
"A mudança do regulamento nos dificultou muito, tivemos que nos recriar durante a temporada e o impacto da morte de Senna sobre a equipe, fora desastroso. É muito triste imaginar, que alguém morreu, pilotando um carro que fora concebido por si mesmo. Pensei seriamente em abandonar a carreira após o acidente em Ímola 1994, e definitivamente, penso sobre aquilo até hoje."
O fato é que a morte de Ayrton Senna, começara a causar "problemas" de relacionamento entre Newey e a equipe de gestão da Williams, problema esse, que se tornara ainda mais grave, após em 1995, o pedido de Newey para ser diretor técnico da equipe ter sido negado. O fato é que a temporada de 95, a Benneton de Byrne, fora imensamente superior, mas o mesmo não ocorreu nos anos seguintes, quando a Williams se tornara campeã em 96 (Damon Hill) e 97 (Jacques Villeneuve).
Depois da Era Williams, Adrian Newey, novamente provaria sua qualidade como um designer vencedor, e conquistara, logo em seu primeiro ano na Mclaren, um título, desbancando seu eterno rival (Rory Byrne, agora na Ferrari), esse carro em especial, fora um desafio para a engenharia automobilística. Em 1998, a F1 passaria de pneus slicks a pneus com ranhuras, o que significou um grande desafio para todos. Apesar do pouco tempo para investigação e desenvolvimento, o MP4/13 foi o 1º campeão da era dos pneus sulcados. A saída de Newey da Williams, em mais se devia ao fato de ele almejar, um lugar como diretor técnico de uma equipe, podendo dessa maneira influenciar nas decisões de estratégia, por isso ele ter largado a equipe de Didcot, que após sua saída entrou por um agravamento de crise financeira e técnica. Com os títulos conquistados pela Mclaren em 1998 e 1999, Newey, àquela altura certamente já era considerado um dos maiores engenheiros da história da F-1.
No final da década de 90, Adrian Newey tinha sobre a responsabilidade de seus ombros nada menos do que 6 títulos de Construtores (nos últimos 10 disputados) e 67 vitórias em GP's. De 1992 a 2004 a F-1, se tornou cenário de uma batalha exclusiva entre com Rory Byrne & Michael Schumacher que conquistaram 7 títulos, contra Adrian Newey que juntamente com Mansell, Prost, Hill, Villeneuve e Hakkinen conquistara 6 títulos.
No Verão de 2001 ocorrera um dos movimentos mais significativos da época, quando Bobby Rahal, agora ocupando um cargo na gestão da equipe Jaguar Racing, tentou roubar. Apensar de ter assinado uma minuta da Jaguar, Ron Dennis persuadiu Adrian Newey a permancer na equipe, sob a promessa de lhe dar totais condições de conceber um modelo vitorioso nos próximos anos. Entretanto o fato, de ter muito dinheiro, não significava rendimento dentro de pista e assim a Ferrari continuou dominando a categoria até 2004.
No ano seguinte porém, uma guerra entre fabricantes de pneus (Michellin e Bridgestone) fizera com que a Ferrari não se acertasse com seus compostos, pela primeira vez naquele quadriênio, a equipe perdera a possibilidade de conquistar um título, a disputa porém ficara entre a Renault e a Mclaren de Newey. O seu último carro competitivo pela casa. Porém, a confiabilidade do carro ainda prejudicara muito a equipe.
Desde então Newey, havia andado um tanto quanto sumido das conquistas e consequentemente dos holofotes da imprensa mundial, vindo a recuperar o seu prestígio esse ano com o revolucionário modelo da Red Bull Racing. Depois de um início de campeonato arrasador da Brawn GP, a Red Bull vem demonstrando um crescimento fantástico ao longo da temporada. Sendo esse mais evidente principalmente após a concepção da inovadora asa dianteira do carro. Adrian novamente prova seu talento, e vai rumo a mais uma conquista.
Excelente trabalho Julio.
ResponderExcluirParabens. Muito bom mesmo!
Uma otima leitura, obrigado pela aula de F1 e pela participacao em nosso "humilde" espaco para falar de F1. Mas que futuramente nao sera nada humilde.
:)
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